segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

TREVO DE 4 FOLHAS EM PRATA.

Estilo: Patuás de Luxo (Veja online)

Na oferta de talismãs para dar sorte e proteção, o que era fitinha de pano virou jóia de ouro e brilhantes. Em 2011 estes ornamentos continua vindo com tudo, está em alta e na moda!

Por Sandra Brasil (Veja online)

Sincretismo com brilho: pencas de amuletos e de santos, mandala, imagens de orixás, relicários e pulseira do Senhor do Bonfim

Em tempos de preocupações, violência, stress e competição acirrada, até quem não acredita em nada passa a ver os talismãs com certa simpatia. Como já há alguns anos esses fatores não saem da ordem do dia da maioria das pessoas, figa, olho grego, trevo de quatro folhas, fitinhas do Senhor do Bonfim e imagens de santos tomaram conta de pulsos e pescoço dos esperançosos. Primeiro, disseminaram-se na forma de bijuterias. Agora, subiram um patamar e viraram jóias de verdade. Nessa elevação de nível, a lembrança do santo mais popular da Bahia, por exemplo, de fitinha barata e encardida virou pulseira luxuosa de ouro branco ou amarelo cravejado de brilhantes. O mimo, obra do designer baiano Carlos Rodeiro, custa 5 900 reais e recentemente adornou o pulso de Gisele Bündchen. Chegam às lojas no fim deste mês, assinadas pelo estilista Alexandre Herchcovitch por encomenda da joalheria Dryzun, outras duas "fitinhas" chiques, uma tipo escrava, outra de borracha que dá três voltas (no lugar dos três nozinhos), ambas com a inscrição "Senhor do Bonfim" e detalhes em ouro ou prata.

Na busca de sorte e proteção convivem confissões religiosas as mais diversas: budas (de ouro, a cerca de 6 000 reais), mandalas (de ouro e imbuia, 2 600 reais), imagens de Iemanjá e outros orixás do candomblé, estrelas-de-davi de ouro e muitos e variados santos. "Jóias de proteção vendem muito. E os brasileiros gostam de misturar tudo, para dar mais sorte", diz o designer José Carlos Guerreiro, um dos pioneiros na modalidade. Segundo ele, "pencas" de talismãs (inclusive em anéis) são o item mais cobiçado do momento – em sua loja, um punhado de berloques (olho grego, pimenta, trevo, figa) de ouro não sai por menos de 1 500 reais. Na joalheria que a socialite carioca Chiara Magalhães, 23 anos, inaugurou há menos de um mês em um shopping center do Rio de Janeiro, existem santos por toda parte. "Pelo menos metade das jóias que vendemos é religiosa", diz Chiara, que é católica praticante. Os mais procurados são Nossa Senhora das Graças (uma medalha com duas carreiras de diamantes na moldura sai por 6 800 reais), Santo Antônio e, mais recentemente, Nossa Senhora de Guadalupe, de quem é devota a mexicana Consuelo, personagem de Claudia Jimenez na novela América. Na rota da sofisticação dos símbolos religiosos, até os simplésimos escapulários ganharam versão de luxo: a joalheira Carla Amorim está lançando um encravado no centro de uma cruz de ouro e quartzo rosa (4 850 reais). Carla também assina na nova coleção (devidamente benzida peça a peça) uma pulseira de ouro amarelo com vinte medalhas com imagens de santos (19 700 reais) e outra de ouro branco com cruzes e ametistas (14 800 reais).

"A demanda por esse tipo de peça aumentou neste ano, e a tendência deve se manter em alta em 2006", diz Natália Salomão, gerente de comunicação e marketing do Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM). A previsão se fundamenta em números: uma pesquisa feita no mês passado com noventa expositores da Feninjer – a feira de jóias realizada duas vezes por ano, que abastece 4 000 lojas no Brasil e em outros países e movimentou 51,6 milhões de dólares – constatou que 65 deles ofereciam peças religiosas ou místicas. O baiano Rodeiro, que tem em seu catálogo pencas de santos e um Sagrado Coração de Jesus cravejado de rubis e diamantes, confirma: a procura por talismãs só faz aumentar. "Antes, menos de 10% das peças que eu fazia eram voltadas para proteção. Agora, já são uns 30%", contabiliza.

Feliz 2011 com muito ouro, luz, brilho, saúde e amor...

Por Adoro Joias
Tema: Joias na floresta
21 janeiro 2011

Não sei se vocês vão gostar, mas eu adorei essa nova loja da H.Stern, no Rio Design Barra, que como o nome diz, fica na Barra, no Rio. Você está andando pelos corredores do shopping e de repente encontra uma floresta de árvores. Aquilo suga seu olhar, não tem como resistir e você começa a passear e a contornar as árvores. Vitrine na fachada? Não tem!!!

Essa ideia inovadora é da arquiteta Bel Lobo, que se inspirou em fotos de florestas e foi pesquisar materias sustentáveis pra montar a loja. Ela acabou projetando pilares em forma de troncos – “elementos arbóreos” em suas palavras – feitos de madeira certificada e que servem de expositores para as joias.

“É como se a pessoa passeasse pela loja-galeria, numa espécie de exposição”, diz Bel. O projeto encomendado pedia que fossem trabalhados o conceito de brasilidade e de natureza, temas que há muito estão nas coleções de joias. E também tinha que ter um pouquinho da alma das joias, o que chamamos de ”brazilian lifestyle”: casual, cool, cheio de frescor e espontaneidade. Será que conseguimos? Dá uma passada lá e depois me conta, tá?







Por: Roberta Rossetto